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🍂 O impacto do clima em nossa rotina: um convite ao equilíbrio com o outono

  • Foto do escritor: gabriellaborghesif
    gabriellaborghesif
  • 8 de abr.
  • 3 min de leitura

Quando o corpo desacelera com a estação, a natureza nos relembra que há tempo para tudo — inclusive para pausar, respirar e florescer no nosso ritmo.

Já repararam como a mudança das estações mexe com a nossa energia?


Quando o outono chega, percebo que minha produtividade desacelera, meu corpo pede um ritmo mais suave — e não é por acaso. Existe uma sabedoria silenciosa nas folhas que caem, nos ventos que esfriam e nos dias que vão ficando mais curtos. É como se a natureza nos sussurrasse: “Olhe para dentro, abrace o recolhimento.”


Um chamado sutil ao cuidado


Nos dias frios, costumo desejar o aconchego da casa, os momentos em família, um chocolate quente como companhia. Sinto que meu corpo quer guardar energia, quase como se soubesse que esse é um tempo de transição — um preparo silencioso para o inverno que se aproxima.


Assim como os galhos se despem das folhas, não por estarem sem vida, mas por estarem se preparando para florescer de novo na primavera, também nós precisamos desses ciclos de pausa para florescer depois.


A sabedoria dos ciclos naturais


Nosso ritmo nem sempre é constante. Por mais que tentemos render o máximo nos doze meses do ano, isso é uma ilusão. Há tempos de plantar, de semear, e só depois de colher. Às vezes, o corpo simplesmente não responde aos estímulos. Não adianta mais uma xícara de café se o que ele pede é descanso.


Recentemente, entrei num ritmo tão intenso em todas as áreas da minha vida, tocando projetos em velocidade máxima, que meu corpo deu sinais claros: um resfriado chegou como alerta, me forçando a parar, descansar, e ouvir. Foram dois dias na cama, e, ainda que desconfortável, foi necessário. Uma pausa forçada que revelou um pedido profundo de equilíbrio.


Aprender a ouvir o corpo é também cultivar o Bem-Viver


Tenho aprendido a viver mais o presente, mas confesso: ainda me esforço muito quando coloco uma meta. Busco o resultado, a realização. E isso exige presença, energia, disciplina. Mas o tempo de semear nem sempre é o tempo que a gente quer. Ele segue um fluxo natural que nem sempre obedece a nossa pressa.


Por isso, quando o outono chega, ele me lembra de algo essencial: é hora de sonhar no papel, permitir que ideias decantem e ganhar força para, mais adiante, florescer com consciência. É como se essa estação trouxesse um lembrete doce: antes de correr, respire. Antes de lançar, planeje. Antes de florescer, cuide da raiz.


Você também sente isso?


Você já percebeu como no verão temos mais disposição, e no inverno preferimos o recolhimento? Se o nosso corpo funciona dessa forma, imagine nosso todo. Os antigos sabiam disso: seguiam o fluxo da natureza, com respeito e sabedoria.


Um livro que me ajudou muito a compreender esse ciclo interno foi Mude seus horários, mude sua vida, do Dr. Suhas Kshirsagar. Ele explica como nosso organismo funciona conforme o relógio biológico e os ritmos circadianos, e como alinhar nossa rotina a esses ciclos pode transformar a saúde, a produtividade e o bem-estar.


✨ Faz sentido pra você o que compartilhei aqui?


Estamos juntos nessa jornada de equilíbrio. O outono pode ser só uma estação no calendário, mas também é um convite sutil para cultivarmos, com mais intenção, o nosso próprio Bem-Viver.

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